Polishop consegue na Justiça proteção contra credores e ordens de despejos | Empresas

Redação
por Redação

A Polishop teve pedido de tutela antecipado atendido e se protegeu contra ordens de despejo de suas lojas físicas, bloqueio de ativos financeiros e retirada de seu site de e-commerce das plataformas de vendas e de marketing.

A empresa pediu a tutela porque argumentava não ter todos os documentos para pedir recuperação judicial. Mas o juiz disse considerar que o pedido era plausível em seu direito e concedeu a tutela que, na prática, antecipa os efeitos da recuperação judicial.

Em seu pedido, a empresa varejista disse estar na iminência de grave prejuízo financeiro a sua atividade.

Em processo de reestruturação e com dívidas de cerca de R$ 400 milhões, a Polishop afirmou ao juiz não estar apta no momento a apresentar pedido de recuperação judicial.

Parte dos débitos da companhia é referente a aluguéis não pagos de suas lojas em shopping centers, mas também há dívidas trabalhistas. Em 2020, quando começou a pandemia de covid-19, a Polishop tinha 278 lojas físicas. No início de 2023, o número havia caído para 161.

Oliveira Filho determinou também que seu despacho fosse enviado a 50 empresas que têm relação comercial com a Polishop, com multa diária de R$ 10 mil em caso de descumprimento da decisão.

Ele também nomeou a Cabezón Administração Judicial como administradora judicial temporária, com a função de fiscalizar as atividades da Polishop.

Loja da Polishop — Foto: Divulgação

Fonte: Externa

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