O mercado financeiro diminuiu em cerca de R$ 4 bilhões a previsão do déficit primário do governo federal para 2024. Segundo o Prisma Fiscal, divulgado nesta sexta-feira (12) pelo Ministério da Fazenda, a estimativa mediana recuou, pelo quinto mês consecutivo, de R$ 82,82 bilhões, em 14 de março — edição anterior do relatório — para R$ 78,62 bilhões.
Sobre a dívida bruta do governo geral (DBGG), principal indicador do estoque de endividamento público, a projeção do mercado teve uma ligeira queda de 77,50% para 77,45% do PIB.
Já a expectativa para a arrecadação federal em 2024 passou de R$ 2,565 trilhões para R$ 2,587 trilhões, considerando a mediana. No caso da receita líquida, o número saiu de R$ 2,099 trilhões para R$ 2,103 trilhões. A projeção para as despesas totais do governo federal diminuiu de R$ 2,180 trilhões para R$ 2,179 trilhões.
Para 2025, a projeção de déficit primário passou de R$ 86,541 bilhões para R$ 83,449 bilhões. A estimativa de arrecadação federal passou de R$ 2,706 trilhões para R$ 2,732 trilhões e a de receita líquida saiu de R$ 2,211 trilhões para R$ 2,222 trilhões.
A projeção de despesas totais teve queda de R$ 2,304 trilhões para R$ 2,297 trilhões. Sobre a DBGG, a projeção para 2025 passou de 80,09% para 79,94% do PIB.
O Prisma Fiscal é um relatório divulgado, mensalmente, com projeções de bancos e economistas do setor privado que analisam variáveis econômicas e as variáveis fiscais de contas públicas. Para o relatório deste mês, os dados foram coletados até o quinto dia útil de abril.