Presidente do Santos banca técnico acusado de assédio após protestos

Redação
por Redação


Marcelo Teixeira, presidente do Santos

“Quando se há uma manifestação, e eu estou ao lado dessa manifestação, ela deve ser justa. E apurar. O silêncio, tudo isso o Santos concorda e está ao lado. Agora, não podemos admitir hoje que esteja certo ou errado algo que não temos nada a ser definido. Nem no âmbito externo do Santos, que poderia existir. Tanto as [atletas] que estavam ou as que já saíram, né? E que poderiam fazer uma assinatura. Imediatamente estaríamos tendo conhecimento do que aconteceu. Eu não sei, vocês não sabem. Se eu souber, imediatamente a diretoria tomará suas medidas”, completou.

Ontem (12), jogadoras do Corinthians colocaram mãos na boca e no ouvido durante a execução do hino nacional. As santistas, no entanto, não repetiram o gesto contra o novo treinador.

O protesto também ocorreu na partida entre Avaí/Kindermann e Palmeiras, que começou às 20h. Na ocasião, as duas camisas 19 das equipes se viraram de costas enquanto as companheiras taparam a boca na foto oficial da partida — uma referência ao número de denúncias a Kleiton Lima.

No ano passado, o UOL teve acesso a 10 cartas anônimas relatando situações de assédio moral e sexual. Ao todo, foram 19 denúncias. As jogadoras também questionavam as vestimentas do treinador, que deixavam marcando seu órgão genital.

De acordo com os relatos, algumas jogadoras desenvolveram crise de ansiedade por causa da má condução de Kleiton Lima em ambiente de trabalho. Ainda segundo os documentos, Kleiton foi acusado de comentar sobre os corpos das jogadoras e fazer piadas.





Fonte: Externa

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