A Philips chegou a um acordo com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos e com a Administração de Alimentos e Medicamentos americana (FDA, em inglês) para finalizar os termos dos procedimentos a serem realizados dentro do recall da linha de respiradores Respironics.
Naquele ano, a Philips fez um recall dos aparelhos após relatos que uma degradação acelerada no isolamento acústico poderia levar à liberação de gases ou partículas tóxicas aos pulmões dos usuários.
Em janeiro, a companhia fez uma provisão de 363 milhões de euros para bancar as atividades de remediação. Em 2024, custos associados ao caso devem ficar em torno de 180 milhões a 200 milhões de euros.
“Com o acordo assinado, temos um caminho definido para restaurar gradualmente a confiança dos nossos clientes nos respiradores”, diz Roy Jakobs, diretor-presidente da Philips.
Segundo a empresa, várias alterações de qualidade já foram feitas na linha Respironics, fortalecendo a linha de produção e as operações da companhia nos Estados Unidos.
Além disso, a Philips confirmou suas metas de médio prazo, prevendo crescimento de um dígito nas vendas entre 2023 e 2025, além de geração de caixa entre 1,4 bilhão e 1,6 bilhão de euros.
Por volta das 7h30 desta quarta-feira, as ações da Philips subiam 2,30% na Bolsa de Amsterdã.