As ações da Petrobras (PETR4) tiveram nesta terça-feira (9) seus momentos de altas e de baixas, mas terminaram com leve ganho, de 0,26%, cotadas a R$ 38,73. Na máxima, obtida pela manhã, o papel buscou os R$ 39,14, mas virou para o negativo à tarde, tocando nos R$ 38,06.
O volume financeiro do papel ainda segue baixo, refletindo a falta de novidades, sobre as definições em relação ao pagamento de dividendos extraordinários e a permanência ou não do atual CEO, Jean Paul Prates.
Se oficialmente, não há novidades, extraoficialmente, já é dado como certo o pagamento dos dividendos extraordinários.
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Segundo o Broadcast, citando fontes, integrantes do executivo avaliam que o Conselho de Administração tende a retomar o plano original da diretoria e avaliar a proposta de distribuição de 50% destes recursos na próxima reunião, que deve ocorrer antes de 25 de abril.
Na véspera, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a decisão sobre a distribuição de dividendos extraordinários aos acionistas cabe à empresa, mas destacou que o debate está bem encaminhado.
Esse movimento, entende o governo, ajudaria a restaurar a imagem da estatal diante dos investidores. Nos últimos 30 dias, as ações da companhia acumulam queda de quase 9%, desde a desistência do pagamento do provento adicional, o que já era dado como certo por analistas e investidores.
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Outro ponto de tensão acontece com a mudança ou não do CEO da companhia. Semana passada, a ação da petroleira chegou a desabar mais de 5%, logo após informações de que Prates seria substituído pelo petista Aloizio Mercadante.
As conversas sobre eventual saída de Prates ganharam força em meio a embates com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, sobretudo após debates sobre o pagamento de dividendos extraordinários pela empresa.
Contudo, segundo o Blog de Julia Duailibi, no G1, a permanência de Prates ganha força, após as reuniões realizadas nesta segunda-feira entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente Lula.
“A avaliação de fontes do governo é que a situação de Prates mudou bastante em relação à sexta-feira, quando a saída dele era dada como certa”, escreveu ela, pontuando que Haddad é um dos poucos defensores de sua permanência. Contudo, a opinião de Haddad costuma ter um peso grande nas definições de Lula.