A relação entre a transformação capilar e a autoestima é um tema que vai além de cortar ou colorir os cabelos, especialmente para as mulheres. As madeixas não são apenas sinônimo de beleza, mas parte da identidade, um sinal de empoderamento e uma indicação de quem se é e da imagem que se quer passar. Mudar o visual pode desencadear uma série de alterações emocionais, tanto positivas quanto negativas.
De acordo com um estudo da International Society of Hair Restoration, o cabelo é o atributo físico que mais impacta a autoestima, superando peso, má aparência e estética dos dentes. O cenário não é exclusivo das mulheres: quase 75% dos homens que sofrem com a perda capilar relatam sentir uma diminuição na confiança, principalmente quando o assunto é lidar com o sexo aposto.
Se levarmos ao pé da letra, a autoestima é definida como amor próprio. Quando ela é alta, a pessoa geralmente tem uma saúde mental e emocional equilibradas, o que a torna mais resiliente diante dos conflitos e problemas diários – inclusive ligados aos padrões de beleza. Quando é baixa, está associada a problemas psicológicos, como ansiedade e depressão, e influencia negativamente a forma da pessoa se relacionar com sua aparência.
Muitas vezes, a ida ao cabeleireiro representa um momento marcante positivo, como uma celebração ou uma promoção no trabalho. Em outras, é negativo, como o término de um relacionamento, em que a pessoa sente a necessidade de mudar. E é aí que tudo pode dar errado.
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É fundamental garantir que os seus cabelos continuem sendo uma fonte de confiança, e não de insegurança.
*Rodrigo Cintra é hair stylist, coapresentador do programa Esquadrão da Moda (SBT) e idealizador do The Art Salon. Tem 30 anos de carreira, sendo 17 deles em TV.