Segundo colocado quer o posto. A coligação Bora Trabalhar, composta pelos partidos União Brasil, Patriota (extinto, fundido ao PRD) e PSD, partido de Raimundo Colombo, ex-governador de Santa Catarina e segundo colocado na disputa ao Senado no estado, é autora da ação.
O MPE foi contra e defendeu a convocação de novas eleições. Ex-secretário da Pesca do governo Jair Bolsonaro (PL), Seif foi eleito senador por Santa Catarina, com 1.484.110 votos (39,79% do total), enquanto Colombo teve 608.213.
Entenda o caso
Suplentes e empresários também foram acusados. A ação acusa a chapa de Seif, formada por seus suplentes, Hermes Klann e Adrian Rogers Censi, além dos empresários Luciano Hang, dono da Havan, e Almir Manoel Atanázio dos Santos, que era presidente do sindicato das indústrias de calçados da cidade de São João Batista naquele período.
Chapa foi absolvida na Justiça estadual. O julgamento no TRE-SC começou em outubro e terminou em novembro. A desembargadora Maria do Rocio Luz Santa Ritta, relatora da ação, sustentou haver indícios das práticas denunciadas, mas disse que não tinha como estabelecer algum vínculo entre os atos e o resultado da eleição. O Ministério Público estadual arquivou a representação. A chapa e os empresários foram absolvidos por unanimidade.
Recurso ao TSE. A coligação recorreu. A Procuradoria-Geral Eleitoral entendeu que os atos poderiam desequilibrar o pleito.