Mortes por hepatites virais estão aumentando no mundo

Redação
por Redação

As mortes por hepatites virais estão aumentando em todo o mundo. A doença já responde como a segunda principal causa infecciosa de morte no planeta, contabilizando 3,5 mil óbitos por dia e 1,3 milhão por ano – similar à tuberculose, que ocupa o primeiro lugar no ranking. O alerta foi feito pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Um estudo divulgado pela entidade destaca que, apesar de melhores ferramentas para diagnóstico e tratamento disponíveis, a testagem e a quantidade de pacientes em tratamento estagnaram. “Mesmo assim, atingir a meta de eliminação das hepatites virais até 2030, proposta pela OMS, ainda é algo possível, desde que medidas rápidas sejam tomadas agora”, aponta a instituição.

Os dados mostram que as mortes por hepatites virais registradas em 187 países passaram de 1,1 milhão em 2019 para 1,3 milhão em 2022. Desse total, 83% foram causadas pela hepatite B e 17%, pela hepatite C. Para o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, os óbitos aumentaram porque pouquíssimas pessoas com a doença têm acesso ao diagnóstico e tratamento adequado.

+Leia também: Hepatite viral: muitos brasileiros vivem com a doença, poucos sabem

Disparidades

O estudo ressalta que os dados variam drasticamente de região para região. O continente africano responde por 63% das novas infecções por hepatite B. Ainda assim, só 18% dos recém-nascidos na região foram imunizados contra a doença após o parto.

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Recomendações

  • Ampliar o acesso à testagem e ao diagnóstico
  • Ofertar tratamento equitativo
  • Ampliar os esforços de prevenção na atenção primária
  • Mobilizar financiamentos inovadores

“O financiamento para as hepatites virais, tanto em esfera global como no âmbito dos orçamentos de saúde de cada país, não é suficiente para satisfazer as necessidades. Isso resulta de uma combinação de fatores, incluindo a consciência limitada de intervenções e ferramentas que podem salvar vidas, bem como prioridades concorrentes nas agendas globais de saúde”, concluiu a entidade.

*Este conteúdo é da Agência Brasil. Clique para ler a versão completa.

Fonte: Externa

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