‘Melhor foto’ do eclipse solar total nos EUA é fake (e gerada com IA)

Redação
por Redação

É falsa a imagem que circula nas redes sociais como sendo “a melhor foto” do eclipse solar total ocorrido em 8 de abril no Hemisfério Norte. É o que apontam especialistas consultados pelo jornal Estadão. A reportagem também afirma que uma ferramenta capaz de detectar uso de inteligência artificial (IA) em imagens acusou que a tal foto do eclipse foi “100% gerada com IA”.

Para começar, o Sol precisaria ter ficado perto do horizonte durante o eclipse para que a imagem fosse real, segundo a apuração do jornal. E mais: por questões ópticas, não teria como focar nos astros sem borrar a vegetação em volta. Mesmo se a imagem tivesse sido feita com um telescópio (repare nas imagens reais do fenômeno).

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A reportagem do jornal entrou em contato com o autor de um dos posts com a imagem fake do eclipse que viralizou no Brasil. Ele contou que percebeu comentários sobre a imagem ter sido gerada com IA só depois de postá-la.

Eclipse solar total no Hemisfério Norte

Eclipse solar total (Crédito: Rakeshh ML Rainna/ shutterstock)
Eclipse solar total (Imagem: Rakeshh ML Rainna/Shutterstock)

Um eclipse solar ocorre quando a Lua passa entre a Terra e o Sol, lançando uma sombra sobre determinada área do planeta e bloqueando total ou parcialmente a luz solar. Na tarde de 8 de abril, ocorreu um eclipse solar total no Hemisfério Norte. Em essência, o dia virou noite. Pelo menos, por algumas horas.

No decorrer de aproximadamente três horas, o fenômeno pôde ser visto ao longo de uma faixa que abrange três estados do México, 15 dos Estados Unidos e quatro do Canadá, informou a NASA. A imagem abaixo mostra o “caminho da totalidade”, onde a sombra umbral interna da Lua se moveu pela América do Norte. 

Caminho da totalidade e dos contornos parciais cruzando os EUA para o eclipse solar total de 8 de abril de 2024 (Imagem: Estúdio de Visualização Científica da NASA)

O trecho tem 185 km de extensão por 13 mil km de comprimento, nascendo e morrendo em áreas oceânicas. Conforme se pode observar, a porcentagem de visualização parcial do eclipse vai reduzindo conforme as faixas se distanciam.

Mesmo quem não estava na região privilegiada do planeta contemplada pelo eclipse solar total pôde assistir ao evento em tempo real, através de qualquer uma das plataformas do Olhar Digital (site, canal no YouTubeFacebookInstagramX (Twitter)LinkedIn ou TikTok).

A apresentação foi do editor-executivo Bruno Capozzi, editor de Ciência e Espaço Lucas Soares e do astrônomo Marcelo Zurita, presidente da Associação Paraibana de Astronomia (APA), membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e diretor técnico da Rede Brasileira de Observação de Meteoros (Bramon). A live contou também com a participação de convidados especiais para comentar o evento. Assista (ou relembre) abaixo:



Fonte: Externa

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