A possibilidade de Alves deixar a Espanha era o principal motivo para a prisão provisória; ele ficou preso entre 21 de janeiro de 2023 e 25 de março deste ano.
Nos recursos, tanto o MP quanto a advogada da vítima afirmavam que, depois de ser condenado em primeira instância, o brasileiro “teria ainda mais possibilidades de deixar o país”, e que por isso não era aconselhável “usar as medidas alternativas à prisão”. Os juízes não acataram o pedido.
O fato de Daniel Alves ter entregue os dois passaportes (brasileiro e espanhol), além de ter se apresentado nas duas últimas semanas ao tribunal, ajuda os juízes a argumentar que não há risco de fuga.
Alves foi condenado a 4 anos e 6 meses de prisão por agressão sexual a uma jovem, então com 23 anos, na noite de 30 de dezembro de 2022, na boate Sutton, em Barcelona.