A sensação de que o cenário permitia uma valorização relevante do câmbio doméstico perdeu força. Em um dia no qual o dólar subiu ao redor do globo, o real esteve na lista das moedas que mais sofreram, com o dólar seguindo firme acima de R$ 5, no maior patamar desde outubro. A pressão sobre a divisa brasileira foi majoritariamente externa, diante da pujança renovada da economia dos EUA. Fatores domésticos, porém, também tiveram peso, como a proximidade do vencimento de títulos atrelados à variação do dólar (NTN-As), o que levou o Banco Central (BC) a anunciar a primeira intervenção no mercado de câmbio desde dezembro de 2022.