O gerente do Daycoval aponta que, embora os dados da economia brasileira tenham peso para o câmbio, é o cenário externo, em especial a decisão do Fed, que vai dar a orientação para o real e o dólar. “Também há a questão geopolítica que está bastante difusa e complexa. Seja no Oriente Médio ou no conflito entre Rússia e Ucrânia. Isso pesa nos preços de commodities, em especial de petróleo, que cria uma pressão inflacionária global”, diz. “No curto prazo, a alta dos preços de commodities até pode beneficiar o exportador, mas só até certo patamar. Se essa alta de preços ocorre de forma descontrolada, como ocorreu na pandemia de covid-19, ela cria desequilíbrios.”