Conheça os sintomas mais comuns da apendicite aguda

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por Redação

Créditos: Von Schonertagen – Fotolia

Segundo informações do Sistema Único de Saúde (SUS), no período de 2017 a 2021, os diagnósticos de apendicite aguda totalizaram mais de 600 mil casos – iStock/Getty Images

Caracterizada pela inflamação do apêndice cecal, a apendicite se define como uma pequena bolsa em forma de dedo ligada ao intestino grosso. É uma ocorrência comum, relatada principalmente entre adolescentes e jovens e aparece entre uma das indicações mais comuns de cirurgia de emergência. 

Na maioria dos casos, a apendicite é provocada pela obstrução do apêndice com partículas de fezes ou gordura. Além disso, de acordo com especialistas, ela também pode ser originada por infecções no trato digestivo que causam inchaço dos nódulos linfáticos que formam o apêndice. Portanto, é seguro dizer que sempre a obstrução do apêndice provoca a inflamação.  

A evolução da apendicite, segundo Registros do Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva, pode ocorrer dentro de um intervalo de 72 horas, ao final do qual o problema alcança um estágio avançado e a infecção se torna mais grave, podendo causar a perfuração do apêndice inflamado ou o bloqueio do funcionamento do intestino.   

Quais são os sintomas mais comuns da apendicite aguda?

Os sintomas mais citados por pacientes com apendicite aguda são:  

1. Dor localizada
O sintoma mais importante da apendicite aguda é a dor no lado inferior direito do abdome. É uma dor descrita como contínua e localizada, que vai aumentando de intensidade. Nas primeiras horas, é fraca e vaga e pode ser descrita como mal-estar.  

Com o passar do tempo, se transforma em agulhadas, pontadas ou formigamento. Também pode se tornar mais difusa, subindo para a parte alta do estômago ou irradiando até o umbigo.  

A dor na apendicite aguda configura um quadro de abdome agudo. Como várias patologias provocam esse quadro, outros sintomas devem ser observados para chegar ao diagnóstico. 

2. Náuseas, vômitos e perda de apetite

Os vômitos são inicialmente provocados pela dor. Depois, se tornam parte do quadro da doença. Da mesma forma, a náusea faz parte do quadro de desconforto gerado pela dor na apendicite aguda. Já a falta de apetite (anorexia) é mais comum em crianças. 

3. Barriga distendida
A pessoa que enfrenta um quadro de apendicite pode sentir que sua barriga está aumentada, como se estivesse inflada de ar. 

4. Flatulência, indigestão, diarreia ou constipação  
Alterações do hábito intestinal podem ocorrer em quadros de apendicite aguda e se apresentam em combinações diferentes em cada paciente. Dessa forma, a constipação intestinal ou a diarreia podem estar presentes. 

5. Febre
A febre aparece geralmente no segundo ou terceiro dia após o início da dor. Segundo a literatura médica, não costuma ser muito alta. Assim como a prostração, a febre é um indicativo de que a pessoa enfrenta um processo infeccioso agudo.  

Como é feito o diagnóstico e tratamento?

Para isso, o médico se baseia no relato de sintomas trazido pelo paciente e no seu histórico, além do exame físico em que é feita a palpação do abdome. Como a dor abdominal também pode ser um sintoma de outras doenças, alguns exames podem ser solicitados, como ultrassom e tomografia.   

Confirmado o diagnóstico de apendicite aguda, é indicado o tratamento cirúrgico. A apendicectomia é a retirada do apêndice e pode ser realizada de três maneiras: através da técnica aberta (convencional), por videolaparoscopia ou robótica. A videolaparoscopia é a opção mais utilizada por ser menos invasiva e gerar uma recuperação mais rápida.  

Com informações do blog Vida Saudável, do Hospital Albert Einstein. 



Fonte: Externa

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