O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, voltou a criticar a atuação das Forças Armadas nas eleições de 2022. A instituição foi convidada por Barroso, quando era presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para fiscalizar o pleito. Depois, militares levantaram dúvidas, sem provas, sobre a lisura das urnas. “Comportamento desleal, não da instituição, mas apenas dos que foram conduzidos por uma má liderança”, disse o ministro.
“Por uma má liderança, ao invés de ajudarem, ficaram tentando obter informações para levantar suspeitas e facilitar os ataques. Chegaram ao ponto de publicar informações reservadas dos programas na rede social para facilitar às pessoas nos atacarem”, criticou em palestra realizada na manhã desta sexta-feira (8) na PUC-Rio.
Barroso também disse que “finalmente as coisas começam a voltar ao normal”, mas que “chegamos mais perto do que imaginávamos do impensável”.