Com Wagner Moura, ‘Guerra Civil’ traz um país dividido pela violência

Redação
por Redação


A verdade, entretanto, é que ele se agarra em fragmentos e desinformação, já que as Forças Ocidentais, que combinam os estados da Califórnia e do Texas, disputam uma corrida com outros bolsões de resistência — a Aliança da Flórida, os Mórmons de Portland — para ver quem chega primeiro em Washington e extermina o presidente, uma figura patética interpretada por Nick Offerman.

Wagner Moura chega no limite em ‘Guerra Civil’ Imagem: Diamond

Acompanhada do repórter Joel (o espetacular Wagner Moura), que se energiza com a adrenalina da guerra, Lee quer partir de Nova York até a capital federal para assegurar uma última entrevista com o homúnculo no poder. É um plano extremamente arriscado, já que a estrada oferece todo risco imaginável em uma zona de guerra.

A situação complica quando não apenas Sammy se junta a eles, mas também a jovem fotógrafa Jessie (Cailee Spaeny), disposta a registrar um conflito para o qual ela não está preparada.

É na estrada que “Guerra Civil” revela suas cores. Na distância entre as duas cidades, expõem-se sem freios a condição humana e a futilidade da guerra. São corpos exibidos como troféus, cidades pulverizadas e abandonadas, campos perigosamente silenciosos e combatentes que, em certo momento, parecem lutar por puro instinto de sobrevivência ou pela imersão na crueldade estimulada por um cenário macabro.

Alex Garland, claramente inspirado por “Apocalypse Now”, busca não romantizar a guerra, evitando construir recortes de ação vibrantes ou sedutores. Em vez disso, ele mostra pulso firme ao optar por um registro cru e progressivamente incômodo de uma descida irrefreável ao inferno.



Fonte: Externa

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