Vale a pena marca própria?
Há três clubes que optaram por remar contra o cenário de fornecedoras internacionais de uniformes: Juventude, Atlético-GO e Bahia.
Segundo Bruno Zaballa, diretor de marketing do clube da serra gaúcha, a opção por partir para a produção própria teve várias justificativas.
“O principal motivo era a dificuldade de fornecimento. Tínhamos muita dificuldade com entrega. Não entregavam, era muito difícil, às vezes não se tinha material, vinha pouco, era complicado. Hoje nosso material esportivo é totalmente importado, ele é produzido na China, por uma das fábricas que fazem os produtos da Nike”, disse.
O Atlético-GO concorda que a marca própria é uma iniciativa importante e acredita que o clube só tem a ganhar com ela.
“Vale muito a pena. Participamos de toda produção, podemos comercializar os produtos a valores populares e ainda não perdemos nada em qualidade de material. Quem produz os materiais do Atlético-GO é a mesma fábrica que faz a camisa do Vasco da Kappa. Então não falta qualidade, e ainda acompanhamos tudo de perto. Além de conseguirmos uma margem de lucro muito positiva, superior a 100%. Há muito mais prós do que contras na marca própria”, disse Bruno Daniel, gerente de marketing do Atlético-GO.