Abril Lilás: mês de conscientização sobre o câncer de testículo

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por Redação

O mês de abril pode até começar com o infame “dia da mentira”, mas também vem servindo para conscientizar sobre problemas muito verdadeiros – e por vezes encarados como um tabu – na área da saúde. Foi para conscientizar sobre o câncer de testículo que surgiu o chamado Abril Lilás, buscando chamar atenção dos homens sobre a importância de cuidar do que ocorre ali embaixo.

O objetivo do mês é alertar sobre os benefícios da detecção precoce, os sinais de alerta e as opções de tratamento relacionadas a essa doença. A campanha também busca eliminar estigmas relacionados à saúde masculina, encorajando os homens a cuidarem melhor de si mesmos e a procurarem ajuda médica quando necessário.

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Sinais e sintomas do câncer de testículo

O câncer de testículo afeta os órgãos reprodutores masculinos responsáveis pela produção de espermatozoides e pela secreção de hormônios masculinos. É mais comum em homens jovens, geralmente entre 15 e 35 anos.

É importante ficar atento aos sinais: muitas vezes, o único sintoma em um primeiro momento é um caroço ou inchaço indolor na área. Mas também é possível que ocorra sensação de peso ou dor no escroto e dores que afetam o testículo ou a região inferior do abdômen.

Como acontece o tratamento?

Os principais métodos de tratamento incluem:

  • Cirurgia: a cirurgia é frequentemente o primeiro passo no tratamento do câncer de testículo. Durante o processo, conhecido como orquiectomia, o testículo afetado é removido. Em alguns casos, também pode ser necessário remover os gânglios linfáticos ao redor para prevenir a propagação do câncer.
  • Quimioterapia: é frequentemente utilizada de forma adjuvante após a cirurgia, para eliminar as células cancerígenas restantes ou para tratar o câncer que se espalhou para outras partes do corpo. Este tratamento envolve o uso de medicamentos que destroem as células cancerosas.
  • Radioterapia: pode ser usada para tratar o câncer de testículo, especialmente se o câncer se espalhou para os gânglios linfáticos. Este tratamento envolve o uso de feixes de radiação de alta energia para destruir as células cancerígenas.
  • Terapia com células-tronco: ocasionalmente, pode ser recomendado o transplante de células-tronco para ajudar a restaurar a medula óssea após uma quimioterapia de alta dose.

O tratamento específico para cada paciente será determinado pelo médico com base na avaliação completa da condição.

Fonte: Externa

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